quinta-feira, 28 de abril de 2011

Puthus e o "Rio" de Jorge Saldanha

INTOLERÂNCIA, FALTA DE COMPANHEIRISMO E LANCHES DO MC’DONALDS


Domingo (14/04/11) assisti a animação RIO de Jorge Saldanha.
O começo do desenho prometia: muita cor, revoada de pássaros e a trilha musical belíssima.
A decepção não tardou: macaquinhos roubando turistas no Cristo Redentor, um deles faz um relógio de ouro de cinto, dançam funk e um outro personagem pede para eles fazerem “as macacadas em outro local”.
O segurança sério que deixa a seriedade de lado quando todos viram as costas e deixam o laboratório, ele arranca sua farda e está vestido de dourado pronto para o carnaval e na distração o laboratório é furtado por um garoto negro dos morros cariocas, levando o último casal de arara azul do planeta.
Esse garoto depois arrependido ajuda a recuperar as araras, sendo posteriormente “recuperado” e levado para viver com a americana “Linda” que no passado cuidou da arara azul macho (BLU), que não sabia voar e foi contrabandeada no Brasil indo parar em Minessota- EUA.
(sempre os americanos a nos salvar)
Como miséria pouca é bobagem ao sair do cinema fui ao Mc’Donalds e nas gôndolas dos bonequinhos o único disponível eram os macacos, os outros todos haviam acabado.
(Por que será???)
E o final do filme...é de chorar...de raiva...não existe solidariedade.
Blu por ter sido criado como animal doméstico e não saber voar sabe abrir todos os cadeados das gaiolas, no avião dos contrabandistas ele libera todas as aves, para em seguida ser abandonado por todos que saem em revoada, deixando-o só, ao deus dará, porque ele não sabe voar e sua companheira Jade está com a asa quebrada.
Com certeza, estou crítico, ácido, revoltado e não vejo encanto em RIO.



Puthus, o homossexualismo e o cu

Puthus, o homossexualismo e o cu


Eu não ligo se o meu filho for viado. Não ligo mesmo. Eu ligo ser ele for aidético. Ah! Isso eu ligo e muito, porque deve doer, deve doer o preconceito dessa sociedade mesquinha que em cada esquina nos espreita com o genocídio em punho. E não é que eu tenha um preconceito imbecil, achar que a aids é castigo pra homossexual.
O preconceito dói mais que dar o cu.
Porque dar o cu é algo pra viado, prostituta ou gente que não presta, assim pensam muitos em nossos dias.
O cu é tão falado e temido que é sagrado.
Todo escritor que se preza já escreveu sobre o cu.
Eu liberto o cu agora, pra ver se escrevo melhor depois. Falar do cu não é pra qualquer um, tem que ter peito. Botar o cu na capa do disco. Tom Zé. Mandar com gosto alguém tomar no cu, não é pra qualquer um. Mandamos. E muitas pessoas vão.
Devia existir o dia do cu. Feriado Nacional. Distribuição gratuita de vaselina. Apoio governamental. Ou será que já está instaurado.
O dia do cu é todo dia e salve o que puder, souber ou quiser.
É uma bandalheira! E eu danço!

Puthus para um blog doce

Você queria uma poesia, te fiz um texto. Um texto de demônios. Seu blog é doce, seus textos são doces, eu vislumbro neles o princípio de demônios. Eu queria ver, pegar, sentir e colocar os seus e os meus todos juntos. Não ia dar, né?
Embaixo de tanto doce, eu vislumbro um azedo sem fim. Ele estava na “menina de classe média baixa com oportunidade”, estava ali: eu vi. E gostei, fiquei querendo mais textos que saem dos ovários, gritados e fudidos. São os melhores. Porque ninguém se fode como a gente. O mundo inteiro pode estar fudido: guerras, tiros, bombas, fome. A nossa foda é única. Ninguém passa o que eu passo no trabalho. Ninguém passa o que você passou com a “sombrinha pingando”.
Tinha tanto demônio naquela sombrinha, vieram com a poluída chuva de São Paulo, respingaram em carpetes de luxo, os demônios são assim, ousados, escorrem onde acham oportunidade e naquela manhã estavam com você, se precipitaram na sombrinha, alguns agarraram seu braço, sua mão e sua caneta e mancharam o papel com tanto ódio que atravessaram essa barreira para se fixar na minha retina.
E estão voltando agora nesse comichão dos infernos pra dizer: Vai!
E que borrem os papéis, as paredes, que venham sangrando, esbravejando e não se fixam em nada.
Porque agora eu acredito: só eles sabem.

faz tempo que não estou mais aqui

faz tempo que eu não estou mais aqui
na matéria está tudo certo
ponto marcado
presenças justificadas
entrada e saída
final de semana
férias e tudo mais...

faz tempo que estou ausente daqui
minha ausência é toda justificada
horas voando por aí
habbeas corpus
perfeito

pensamento num  desvão
são horas analíticas
no corpo apresentado
uma alma livre
dentro do cinza de espessas paredes
não precisam me tirar
eu já sai

eu já sai
faz tempo que eu voei
perceberam, oh,
mas me deixam por aí
como a arranhar minha pele
beliscar o meu rosto
é um velório
só um corpo
e um alguém que já esteve aqui


Puthus com ácidas palavras

Ácidas palavras
Essa inveja
Da fala
Do sorriso
Do que temos
Então

Do que você
Nunca vai ter
Por que não vai
Tentar, então

Essa inveja
Sem sorriso
Sem sentido
Muito vazia
Então

Essa inveja: (é foda)
Não é das boas não
É das corrosivas
Espalhadas
Pegajosas
Das que te botam no chão
É maliciosa
Dolorida
E você
Deve enfia-la no cu
Então!

Essa inveja: (é foda)
Do sapato
Do sorriso
Do olho

Do notebook
Do gesto
Do pensamento

Do carro
Da perna
Da graduação

Do apartamento
Da poesia
Da palavra

Então,
22/06/2010
(acho que a parte a seguir se complementa com a de cima – tempos diferentes, mas, o mesmo assunto)

Velhos
Decrépitos
Rostos murchos
Corpos gordos
Velhos
Decrépitos
(sacos murchos)
Pensamentos pequenos
Fogueira das vaidades
Há um desacerto
Um descompasso

E
Eu ainda quero
Eu ainda brigo com deus
Água e óleo
Dentro do mesmo copo
Ácidas palavras
Atestados
Médicos
Horas de folga
Férias
Licenças
Eu não aqui
Ácidas palavras
Pouca grana
Pouco tudo
Ácidas palavras

Tudo é tão pessoal
Remexo-me
Músculos em profusão

Essa palavra
Não me ajuda a ser
Corpos
E pensamentos
Em decomposição

O mundo está tão normal
Você não percebeu?
Meus amigos
Meus filmes
Escritos e
Amores ( e livros)
Aqui no meu coração
Não foi nada
Ácidas palavras
E de repente
Está tudo tão normal
Ácidas palavras
Vítimas de corrosão
Ácidas palavras
Um corpo no chão
Não são nada.
Não foi nada
Não se preocupa
Então,

Ácidas palavras
Vem do teu estômago
Gástrico
Gastritônico
Ácidas palavras
Vem do chão
Sua cabeça é só capim
Blocos sem sedimento
E ácidas palavras
Você morreu.
Então?





Puthus e o Ciúme

ELE
Será que ele a encoxava na pia da cozinha
Ela com uma cebola na mão
E a faca na outra
Vadia gloriosa
Sem medo
Os filhos na escola
Ou com ex marido
A porta da geladeira aberta
Um sorriso de vagabunda:
Quer apresuntado? Cerveja?
Ele olha os peitos grandes
O decote da blusa
As rugas na cara
O dente preto
Efeito do remédio
De noites de tédio
E falta de grana
Sorrindo no Orkut
É na foto de família
Que família?

Ela perdida em hotéis
Na parte podre de são Paulo
Tantas tardes
Ele jovem, menino
Sexo
Não, amor
Desterro
Um encontro em colchões estrangeiros
Cheiro de sexo
Traição
Sorriso de vagabunda
Um feto
Uma dança
Não me toque
Meus filhos
Mais um natal
Mais um ano novo
Outro enterro
Mais chuva
Outro verão
Praia
Interior de são Paulo
Cães ladrando
Morrendo
Envenenando-se
Saliva de cão na minha cara
Na boca
Nesse colchão
Relato policial
‘Não temos quem foi’
Confundiram meu nome
Meu remédio
Minha dor
Aplicaram errado
Letargia de uma vida sem sentido
A porta da geladeira fechou
O sorriso engastou
Só ferrugem
E um dente podre que sobrou












Puthus: Quem sou eu? Parte 1

A BUSCA CONSTANTE

Psicografado pelo espírito Puthus

O início

Reencarnei ao contrário. É... Reencarnei ao contrário. Nasci no ano de 2069 e faleci em 2089. Vinte aninhos, jovem, puro. Cheio de planos e idéias na cabeça. Não tinha namorada fixa. Os anos em 2069 eram anos estranhos. 100 anos da chegado do homem à lua. Eu morava no Piauí, Capital do Brasil. É. Vocês do passado vão dizer, meu deus! Piauí, capital do Brasil. É isso mesmo. No ano de 2038, descobriram uma jazida gigante de minério, a maior do mundo, além de vários pontos de petróleo e o maior bolsão de gás da história da humanidade, o que possibilitou uma ascensão econômica incrível ao nosso país, pela escassez de petróleo no mundo. Embora nesses anos a maioria dos carros são elétricos. Incrível. Por ocasião do meu falecimento eu estudava na famosa Universidade Federal do Piauí (UFPI), estava no quarto ano de economia cibernética, com especialização em fundamentos cibernéticos, sob a ótica freudiana russa de 1926. É, eu sei, “tempos estranhos”, com cursos mais estranhos ainda, tempos holísticos. Só pra lembrar: o mundo NÃO ACABOU em 2012. Como temiam os abutres de plantão, tinha água a dar com o pau, rios, cachoeiras, tudo limpo e cristalino, funcionando às mil maravilhas. O detalhe é que após o meu falecimento muitas coisas aconteceram: boas e ruins, mas eu não queria ficar no limbo, não queria aguardar, queria voltar e rápido. E num erro, na “maquininha do tempo”, Mr. Peter (São Pedro), me manda para 2016. Acredito que nada é por acaso. Venho para ver e entender as complexidades de um passado que eu detestava. Pra vocês terem uma idéia eu não visitava nem museus.
Então, reencarnei. Ao contrário, sabendo tudo o que aconteceu. Argh!!! (Devo dizer que estou péssimo).
Aliás, aproveito para sarafar a expressão “reencarnar ao contrário”, que foi amplamente usada por uma importante cineasta dos anos 20 (2020) – Ah, o nome dela é Ana Cristina da Silva, num curta do início da carreira dela, o Valentin, essa expressão foi utilizada por ela e muito copiada e plagiada pelos colegas. Alguns pediam autorização para usar, outros foram na roubalheira mesmo, sem pudor. Que se recusavam em perceber o gênio que tinham ao lado. Às vezes acho que aconteceu o mesmo comigo. Fui mal compreendido.
No ano que nasci, tudo era muito diferente, muito legal. As pessoas entendiam as coisas que nós falávamos, não precisávamos ficar explicando e a publicação de livros de auto ajuda diminuiu muito, inclusive com um número cada vez mais decrescente de vendas, não precisávamos de tantas complexidades para explicar as coisas, tudo era muito simples.
Mas, talvez por não entender o tempo em que eu vivi, talvez e tão somente por isso tive que voltar no tempo e agora e estou aqui, para o bem ou para o mal.

Puthus: a origem do nome - Parte 2

Etimologia = já comecei por aí, não sei se é etmologia ou etimologia.

Origem do nome

Mal acabei o primeiro capítulo, já abro o meu livro para perguntas.

A primeira pergunta que me chega, vem de Louveiras, quem pergunta é Esmeralda Esmeralda de Louveiras...meu deus...o que será isso? Quem pode chamar-se Esmeralda e nascer em Louveiras, o que fez uma criatura para merecer isso?  Bem, vamos lá, a pergunta de Esmeralda eu achei bem pertinente:

1.Sr. Puthus, qual a origem do seu nome e porque com TH?
Quem nasce em Louveiras é o que? Louveirence. O que será que tem em Louveiras?
O meu nome deve ter origem em Puto, eu acredito fielmente nisso. Não pode ter muita explicação, segundo alguns holísticos, nós escolhemos o nome quando estamos na barriga da mãe, então, eu devo ter escolhido. Com certeza e gosto de pensar assim. É bem interessante. Outra coisa, não gosto desse papo de viado, que vai no numerólogo e acrescenta letras no nome, pra dar sorte, dinheiro, macho ou coisa parecida. Por exemplo, em 2007, apareceu um desses, Marccello, é..., é isso mesmo com dois Cs e dois Ls, ela achava que teria mais sorte, dinheiro, macho, etc. Nunca teve nada, morreu pobre, velho e na sarjeta, ou seja, não adiantou nada, onde você pode fazer pesquisas de nome de viados, em créditos de filmes, principalmente de estudantes, é um tal de Jooão, Canndiddo, Paullo, Jayr, Crysthino, essas coisas, foram todos ao mesmo numerólogo, com toda certeza.


Puthus e o funcionalismo público - Parte 3

Psicografado por Puthus

É posso falar o que eu quiser. O Puthus é meu mesmo. Falo o que eu quiser de quem eu quiser. Pra mim funcionário público é desclassificado. Funcionário público não. Cargos em comissão. Sabe essa gente que entra assim, por ter apoiado políticos, eles apóiam, fazem qualquer coisa, por um salariozinho, normalmente são pessoas que não estudaram muito, tinham profissões de faxineiros, trabalhavam em Kombis escolares, atores sem reconhecimento, pessoas com leves problemas de retardos mentais, não sabem ler e escrever direito, acreditam que sabem, o que é pior, por que esgota-se a possibilidade de aprenderem alguma coisa. Mas, todos tem os seus apelidos de acordo com suas habilidades:

TOSCO: o pior. Acha que sabe tudo. É tosco em todos os sentidos, não é chique, não sabe reconhecer talentos, gosta de permanecer cercados de medíocres, sempre sabe tudo e sempre dá os créditos para a pessoa errada, isso quando não dá pra ele mesmo.

RATO: Vive de migalhas. Come tudo o que as pessoas levam. Nunca ajuda em nada. Só quer tirar vantagem. Só pensa em dinheiro, sexo e como foder todo mundo. Acha que deu certo na vida. Mesmo não sabendo ler nem escrever. A marca principal desse tipo de funcionário é nunca ter lido um livro completo na vida. E as várias tentativas de leitura talvez tenha sido um livro do Paulo Coelho, que nunca acabou, tentou várias vezes e nunca concluiu, por que achou complexo ou está sem tempo.

INFELÍCIA: Esse tipo nasceu infeliz, vive infeliz e morrerá infeliz, faz questões das mínimas coisas, centavos, minutos, coisinhas...os olhos e a cabeça não conseguem ver nada com um dimensão maior do que uma azeitona. Tudo está anotado para “eventualidades”, que na verdade não existem. Mas, nunca se sabe, né? Não sabe a maioria das palavras, tem dúvida do que se escreve com s ou z, mas gosta de aparentar que sabe muito. Afinal, nunca se sabe, né?

GENÉRICOS: Nessa categoria entram os folgados. Os que querem estar no serviço público porque acham que é uma moleza. Eu os considero coronéis. Não entendem nada de recursos humanos. Aliás, o que é humano? O que é recurso? Querem ficar de qualquer jeito no serviço público, a profissão deles é ficar no serviço público, sem perspectivas, sem estudo, é o poder  pelo poder, como diria um grande empresário de 2020, “demonstração vulgar de poder”, o nome do empresário, que vendeu muitos site, ajudou muito gente,  a empresa dele patrocinou diversos filmes nacionais, que ficaram famosos no mundo inteiro.

Bem, hoje o veneno puthus básico, foi destilado. É tão bom. Nossa que alívio para o fígado. Para as vísceras e para os ouvidos dos outros, porque eu não falo. Escrevo.




Puthus e a música - Parte 4

Gosto musical do Puthus

Minha música preferida em 2010, é com certeza, Lenine, tudo dele, sou Puthus, mas não sou burro. Maravilha de som. Maravilha de letra. Tudo nele é navalhada e os imbecis nem percebem. Mas, tudo bem.
Outro que alfineta legal é o Tom Zé. Todo mundo devia ouvir Tom Zé. Prestar atenção nele. Por que em 2070, ele é o máximo, super “in”. Todos acreditam que ele sacou uma geração e que essa mesma geração não sacava Tom Zé. Mas, fazer o quê?
Tem um povo que gosta de sertanejo, tem um lugar em São Paulo, especificamente em São Bernardo do Campo, chamado “Estância do Alto da Serra” – foram processados e perderam boa parte da sua área, pois além da mata atlântica, destruíram uma série de pássaros com sua barulheira, todas as noites nos finais de semana, destruíram muitas vidas, um estrago total, muitos pássaros, árvores, animais silvestres, em resumo uns podres, não é legal?
E o gosto musical deles, horrorosos, monstros... Ivete Sangalo... o que é isso? Caiu no ostracismo. Ninguém sabe o que é isso. Outra, pasmem, que todos esqueceram é Marisa Monte, quem é essa? Quando pesquisam material sobre a maravilhosa velha Guarda da Mangueira, ela é levemente citada, como plágio, claro, uma vampira daquelas senhoras belíssimas da Mangueira. Pulemos....essa parte infame da nossa história musical.
Caetano Veloso é sempre lembrado, com zilhões de ressalvas, sempre polêmico, mas com grande atuação nos anos da ditadura, não dá pra esquecer um trabalho assim, aliás, não foi esquecido, a poesia dele é maravilhosa, talvez uns dos trabalhos mais bonitos que existiu na MPB por ocasião da ditadura militar, homem muito inteligente e competente, mas não chega nem ao pés da generosidade de um Gilberto Gil, homem digno e honesto, grande conhecedor da cultura popular e sempre disposto a ajudar todas as pessoas que fizessem qualquer trabalho cujo objetivo fosse divulgar e falar sobre a música popular brasileira. Que aliás, é uma das mais belas do mundo. Todos as pessoas em 2089, sabem disso e tem no Brasil um dos maiores celeiros de música e criatividade de onde saiu tudo para o mundo inteiro. Talvez porque a origem disso tudo sejam os negros e as negras africanas que sempre fizeram muito pela nossa história seja na música, na vida, na cultura e em tudo o que eles puderam contribuir para esse país que com certeza é uma das maiores nações do mundo.
Amo a nossa música. Mesmo o funk. A música do funk é maravilhosa. Não dá pra ficar parado, a letra é que fode tudo, em todos os sentidos, mas a música tem balanço, pique, contagia mesmo. Por falar em funk, o número de jovens surdos e com filhos, netos e bisnetos surdos é enorme, então, sintam-se vingados, esses carros ensurdecedores, com som no último, contribuiu para extrair a audição de quase toda uma geração que em 2089, tem como sentido mais apurado o tato, por que não ouvem e não sentem o cheiro de nada, portanto, sintam-se vingados, acredito que a audição foi exterminada dessa geração até o ano 2300. Não é bom? Celulares para surdos, funk para surdos, orelhões para surdos, sem contar o convênio médico, específico para surdos, caríssimo, ai que maravilha que é o mundo em 2089! Tem um pessoal mais moderninho, mais riquinho, que pra falar a verdade, se considera “in”, na crista da onda e extraiu as orelhas, é... se não ouvem pra que esse empecilho. Mas é gente que tem muito grana, se fosse hoje seria a Sandy e o Junior, imagina, hoje, os dois sem orelhas, por que elas não servem para nada. No futuro é assim, tem gente que paga a extração das orelhas em 72 vezes,  trabalha pra isso.
Eu tenho uma opinião, muito puthiana, que o telemarkenting, contribuiu muito pra isso, ou porque o cara tem que trabalhar lá, porque não teve opção ou por que não queria ouvir quando ligavam pra ele. Daí, foi se desenvolvendo uma anomalia genética, que em conjunto com o funk contribui para o extermínio da audição de alguns, não que isso seja mal, aliás, nunca, muito pelo contrário, dá até pra acreditar em Deus numa hora dessas. Por que é uma raça do caralho...perdão do palavrão...mas não tem outro jeito...gente que não sabe falar, andar, anda com a cueca pra fora da calça...
Aliás, tenho outra teoria, não comprovada, evidentemente, que a cueca pra fora da calça, está intimamente ligada com a perda da audição, tem algo a ver sim, com toda certeza. Deve existir uma íntima relação com essa duas partes do corpo.
Depois falo mais de música...





Puthus e o cacetinho de vida - Parte 5

Cacetinho de vida!!!

Vou direto ao assunto. Em 2069. Os filhos da geração cristal. Que são os opalas. É... primeiros os índigos que abriram caminhos para a geração cristal, que abriu para os opalas que abrem  para as diademas, (pedra – não cidade) – Nossa ainda tô com Louveira na cabeça, que diabo dá em alguém pra nascer em Louveira, que raio tem ali? Se sair do mapa ninguém nota. Deve ser horrível nascer em Louveira, se chamar Esmeralda e não ter nada mais interessante pra fazer a não ser mandar carta pra um espírito chamado Puthus pra perguntar porque ele chama Puthus, não é uma vida sem sentido? Garanto que ela vê a Fazenda, Silvio Santos aos domingos, deve ser Testemunha de Jeová, dado aos 40 anos pela primeira vez, só pode, cacetinho de vida!
Continuando, deixa Louveira pra lá, sou da geração Opala. Minha geração desenvolveu um projeto de vida sem catástrofes, é...., vocês acreditam que nós vamos nos foder, mas não vamos, então, um grupo de opalas, que estudava na USP, na poli, isso gente bem vestida, bem educada, Bandeirantes, Etapa, USP, granola e iogurte, isso, esses aí, Vila Madalena, zona sul (parte boa), desenvolveram outro mundo, não é de papel crepom, é outro mundo, tem água, planta, bichinhos, tudo funciona, os ônibus chegam no horário e nunca estão cheios, o metrô funciona e ninguém se mata nos trilhos, nossa!!! É... um mundo a parte, onde eles vão todos os finais de semana, parece uma mistura de Ilha Bela com Avenida Paulista, mas eles não desfilam de macacão parecendo astronautas, não, andam de calça jeans, fórum, diesel, carmin, tênis Nike, normal, como eles são aqui, eles querem implantar esse mundo no mundo todo, mas, como para tudo existe oposição, ou eles acham que precisa ter, o pessoal do tráfico do morro do Rio de Janeiro não quer.
E por que eles não querem? Eu não sei....É... espírito não sabe tudo...tá bege?
Mas eu acho que esse mundo é o ideal, todo mundo comendo iogurte e granola no café da manhã...perfeito...cacetinho de vida!!!

Puthus e a edição do livro - Parte 6

Edição do livro

Vou ser bem Phutus agora, esse livro, tem que ser publicado os direitos tem que ser vendidos pra uma emissora de televisão e o autor tem que ficar rico. Por que espírito que presta é assim. Dá dinheiro. Programa de rádio. Palestra em televisão. Abre casas de atendimento, atende todo mundo, mas tem que ser mais perverso e eu não sou.
Sou muito na lata, na cara, ah...mas também não estou aqui pra enganar ninguém, aliás, nunca quis enganar ninguém, talvez por isso, ele me mandou de volta pra esse lugar, porque se eu fuder todo mundo, de repente, dá certo, e ele me manda pro futuro e eu faço o que todo mundo fez nessa geração. É ... é isso mesmo, vocês só souberam fuder e enganar todo mundo. O TEMPO TODO. Não tem nada que vocês façam que não tem por objetivo principal fuder e enganar. Façam isso. Isso, façam isso mesmo. Fodam: dá muito certo, aliás, somente assim vocês vão sair dessa, não tem outro jeito. Beibi, que mundo besta esse.
Acho que eu nunca vivi um período assim, não tem glamour, não tem nada, só fudendo.
Mas, voltando a edição do livro. Vamos ver....
Quem sabe, quem faria o meu papel no cinema, eu queria que fosse alguém assim com uma aparência escrota, tipo o Abujamra, ele combina, ele não tem um jeito meio Puthus de ser?
Mas acho que é fachada. Porque ele criou um personagem pra televisão e vende, vende muito, as pessoas querem aquele personagem cínico, mal humorado com cara de mal, tv cultura, ele é até cult.
Agora só penso em dinheiro. Puthus, livros e dinheiro. Combina!!!

Puthus num dia qualquer

Puthus num dia qualquer
27/04/2011 – terça-feira
Hoje quero falar de KC (Kátia Cilene), está grávida do puto do marido que a destratou no hotel. Vai ganhar em setembro, ela quer um menino, porque já tem três meninas, a primeira, a mais velha não é do marido, as outras duas são,  ele quer um menino e KC vai ter mais um filho, apesar do tempo, do corpo, da grana e da psicologia dizer que não. Pra mim KC é caso de polícia. “Perturbação da ordem pública”.
Hoje dormi quase cinco da manhã. As nove uma mulher louca, Ana, grita no portão, a cachorra late, late, a mulher grita, grita, dinheiro do Avon, que saco, ainda fala de um produto que não recebeu a grana, ah, percebe que eu devo estar dormindo ainda. Entrega o dinheiro, subo as escadas no automático, com lucidez pra escrever um bilhete: A LIA ESTARÁ EM CASA APÓS AS 11 HORAS. (Lia é minha mãe).Desliguei o telefone e caí na cama. Minha mãe ficou fula, louca, quase me matou. Ela não percebe que todas essas mulheres enchem o saco. Essa mereca de dinheiro não enche a barriga de ninguém, a casa é dela, já ouvi essa ladainha mil vezes, ela só esqueceu que no inventário ¼ é meu também e por esse um quarto (é mesquinharia demais) eu coloquei o bilhete. Exigi silêncio, dormi, meu filho também, a cachorra ficou em paz. E agüentei a histeria de minha mãe depois. Um dia qualquer.

Puthus meio feliz

Puthus “meio feliz”
07/01/2011

Hoje recebi um papel na rua:
Neste começo do ano parcele suas contas em até 24 vezes (IPVA, IPTU, material escolar, seguro do seu veículo, limite de cheque especial, consulte nossas taxas!!!)
Ou seja, a primeira parcela vem em fevereiro de 2011, o término disso tudo será em janeiro de 2013, ou seja, em janeiro de 2012, começa tudo de novo, o cara todo endividado, em janeiro de 2013, o drama se repete.
O que este sistema quer da gente: dívidas? Pessoas enlouquecidas, por quê? Depois temos que trabalhar e nos apegar a “trabalhinhos” para pagar esse monte de dívidas? Será que é só isso? Simples assim.