quinta-feira, 28 de abril de 2011

Puthus: Quem sou eu? Parte 1

A BUSCA CONSTANTE

Psicografado pelo espírito Puthus

O início

Reencarnei ao contrário. É... Reencarnei ao contrário. Nasci no ano de 2069 e faleci em 2089. Vinte aninhos, jovem, puro. Cheio de planos e idéias na cabeça. Não tinha namorada fixa. Os anos em 2069 eram anos estranhos. 100 anos da chegado do homem à lua. Eu morava no Piauí, Capital do Brasil. É. Vocês do passado vão dizer, meu deus! Piauí, capital do Brasil. É isso mesmo. No ano de 2038, descobriram uma jazida gigante de minério, a maior do mundo, além de vários pontos de petróleo e o maior bolsão de gás da história da humanidade, o que possibilitou uma ascensão econômica incrível ao nosso país, pela escassez de petróleo no mundo. Embora nesses anos a maioria dos carros são elétricos. Incrível. Por ocasião do meu falecimento eu estudava na famosa Universidade Federal do Piauí (UFPI), estava no quarto ano de economia cibernética, com especialização em fundamentos cibernéticos, sob a ótica freudiana russa de 1926. É, eu sei, “tempos estranhos”, com cursos mais estranhos ainda, tempos holísticos. Só pra lembrar: o mundo NÃO ACABOU em 2012. Como temiam os abutres de plantão, tinha água a dar com o pau, rios, cachoeiras, tudo limpo e cristalino, funcionando às mil maravilhas. O detalhe é que após o meu falecimento muitas coisas aconteceram: boas e ruins, mas eu não queria ficar no limbo, não queria aguardar, queria voltar e rápido. E num erro, na “maquininha do tempo”, Mr. Peter (São Pedro), me manda para 2016. Acredito que nada é por acaso. Venho para ver e entender as complexidades de um passado que eu detestava. Pra vocês terem uma idéia eu não visitava nem museus.
Então, reencarnei. Ao contrário, sabendo tudo o que aconteceu. Argh!!! (Devo dizer que estou péssimo).
Aliás, aproveito para sarafar a expressão “reencarnar ao contrário”, que foi amplamente usada por uma importante cineasta dos anos 20 (2020) – Ah, o nome dela é Ana Cristina da Silva, num curta do início da carreira dela, o Valentin, essa expressão foi utilizada por ela e muito copiada e plagiada pelos colegas. Alguns pediam autorização para usar, outros foram na roubalheira mesmo, sem pudor. Que se recusavam em perceber o gênio que tinham ao lado. Às vezes acho que aconteceu o mesmo comigo. Fui mal compreendido.
No ano que nasci, tudo era muito diferente, muito legal. As pessoas entendiam as coisas que nós falávamos, não precisávamos ficar explicando e a publicação de livros de auto ajuda diminuiu muito, inclusive com um número cada vez mais decrescente de vendas, não precisávamos de tantas complexidades para explicar as coisas, tudo era muito simples.
Mas, talvez por não entender o tempo em que eu vivi, talvez e tão somente por isso tive que voltar no tempo e agora e estou aqui, para o bem ou para o mal.

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